Mundo UFG - Julia Godoi

Novembro Roxo - Mês Internacional de Sensibilização para a Prematuridade

Doutoranda do PPGENFS participa do programa Mundo UFG

Texto: Julianna Malagoni

Júlia Carneiro Godoy de Sousa, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Saúde (PPGENFS) sob orientação da Prof.ª Dr.ª Thaila Corrêa Castral, está na University of Toronto - Canadá como bolsista do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE/CAPES). No último dia 10 de novembro a estudante participou do programa Mundo UFG, exibido pela TV UFG e pela Rádio Universitária (870AM), que abordou o Novembro Roxo - data que alerta para o número de partos prematuros, as formas de prevenção e as consequências do nascimento antecipado para bebê, família e sociedade.

De acordo com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), as complicações da prematuridade integram a principal causa de morte no período neonatal, sendo que nas Américas, cerca de 1,2 milhões de nascimentos ocorrem prematuramente. O dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade e em 2023, o foco está na necessidade de mães e pais não serem considerados visitantes e terem acesso irrestrito às Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs) por considerar que esta medida traz benefícios para o desenvolvimento do bebê, promovendo o contato pele a pele, a amamentação e o apego precoce, bem como para as famílias, colaborando para a redução da angústia e do estresse.

A estudante destacou a importância do acesso à saúde sexual e reprodutiva para mulheres, além de acesso ao pré-natal de qualidade em tempo oportuno como formas de prevenção primária para a prematuridade, além de cuidados ofertados pela equipe de saúde ao recém-nascido prematuro. "Uma vez que o prematuro está na UTIN, a presença da mãe e rede de apoio são imprescindíveis, assim como a participação nos cuidados e nas tomadas de decisão. Quando a equipe recebe um bebê prematuro na UTI, há um esforço coletivo para garantir o máximo de proximidade com tudo o que ele perdeu e que teria ao longo do término da gestação dentro da barriga da mãe: um ambiente quentinho, acolhedor, silencioso, de baixa iluminação, umidificado como seria o útero da mãe (o que a gente consegue simular com a incubadora), mas principalmente garantindo que ele continue a ter esses estímulos e cuidados parentais vindos da mãe e de toda a rede de apoio. Assim, é essencial garantir a inserção da família no ambiente da terapia intensiva neonatal." - relata.

Acesse o programa completo aqui.

 

 

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